Motivação para leitura e variáveis sociodemográficas como preditoras da procrastinação acadêmica

Paulo Gregório Nascimento da Silva, Mayara de Oliveira Silva Machado, Ricardo Neves Couto, Lays Brunnyeli Santos Oliveira, Patrícia Nunes da Fonsêca

Resumen


O comportamento procrastinador pode causar sérios prejuízos educacionais. Relacionando-se com a motivação acadêmica, especialmente com a leitura, habilidade fundamental para o sucesso escolar. Desse modo, objetivou-se conhecer o poder preditivo da motivação para leitura e variáveis sociodemográficas (sexo, idade, autopercepção como estudante, categoria da instituição) na explicação da procrastinação acadêmica. Participaram 429 universitários de João Pessoa-PB (57,6%) e Petrolina-PE (42,4%), com idade média de 23,11 anos (DP= 6,12), sendo 63,9% mulheres e 76,6% de instituições públicas. Responderam a Tuckman Procrastination Scale, Escala de motivação para leitura e questões sociodemográficas. A regressão hierárquica demonstrou que sexo e idade não influenciaram a procrastinação, contudo observou-se que a autopercepção e a categoria das instituições, além das motivações controlada e intrínseca apresentam-se como variáveis explicadoras. Conclui-se que, a partir dos resultados, os profissionais da educação poderiam promover melhorias na autopercepção acadêmica e desestimular a motivação controlada visando diminuir a procrastinação acadêmica.

 


Palabras clave


Procrastinação; motivação; leitura

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Copyright (c) 2020 Paulo Gregório Nascimento da Silva, Mayara de Oliveira Silva Machado, Ricardo Neves Couto, Lays Brunnyeli Santos Oliveira, Patrícia Patrícia Nunes da Fonsêca

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