Presença-ausência de considerações críticas sobre medicalização escolar em periódicos de psicologia e educação (2010-2015)

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Elisa Gouvêa
Claudia Aparecida Valderramas Gomes

Resumen

Com o objetivo de identificar a prevalência, ou não, de um posicionamento crítico em relação à medicalização que ocorre em ambiente escolar, este artigo apresenta resultados de duas pesquisas, que buscaram analisar a produção científica entre 2010 e 2015, em periódicos com qualificação A1, A2 e B1 nas áreas da Psicologia e da Educação. Ambas foram desenvolvidas separadamente, por triênio, utilizando-se, para as discussões, do aporte teórico-metodológico da Psicologia Histórico-Cultural. Para a análise do primeiro triênio (2010-2012) foram selecionados sessenta e um artigos, dos quais apenas 24,59% apresentaram considerações críticas; o segundo período (2013-2015) demandou a revisão de oitenta e três publicações, com 48,19% de estudos críticos. Embora as pesquisas indiquem um incremento na capacidade crítica de analisar e responder ao fenômeno da medicalização da educação é possível antever a permanente necessidade de coesão entre teoria e prática críticas, nos campos da Psicologia e da Educação, capazes de problematizar e contribuir para a superação de concepções e práticas medicalizantes.

Detalles del artículo

Sección
Artículos del Número Regular
Biografía del autor/a

Elisa Gouvêa, FCL Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP/Assis)

Nome em citações bibliográficas: GOUVÊA, Elisa; GOUVÊA, E.
Lattes iD: 2016944145222987
Orcid iD: 0000-0001-8048-1358

Claudia Aparecida Valderramas Gomes, FCL Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP/Assis)

Nome em citações bibliográficas: GOMES, C. A. V.; GOMES, Cláudia Ap. Valderramas; GOMES, CLÁUDIA APARECIDA VALDERRAMAS
Lattes iD: 0377762206724614
Orcid iD: 0000-0002-1864-1178